“Em uma aldeia moravam sete sentimentos: alegria, tristeza, riqueza, vaidade, amor, sabedoria e a esperança. Um dia a aldeia iria ser inundada, chamaram apenas seis barcos para os sete sentimentos. Enquanto todos os sentimentos fugiam para o alto da montanha passou o tempo e o amor resolveu despedir-se da aldeia e sua casa. Enquanto passou a riqueza o amor pediu-lhe carona, mas a riqueza disse que seu barco estava cheio de ouro e prata e não o cabia, o amor continuava a se despedir da aldeia enquanto passou a tristeza, o amor novamente pediu carona, mas a tristeza disse que estava muito triste, preferia ficar sozinha. O amor começou a se assustar porque a água começava a subir e quase todos haviam saído, foi quando passou a esperança e disse ao amor que não desistisse pois ainda haviam chances dele se salvar, o amor começou a assustar-se pois a sabedoria como sempre tão sábia havia previsto e ido na frente, então encontrou a felicidade e a pediu carona mas ela estava tão alegre que “aquela musica” não a deixou ouvir os pedidos de socorro do amor. Ele se desesperava pois perderia sua aldeia, sua casa e talvez a vida, então passou a vaidade e o amor implorou a ela que o ajudasse, mas ela disse que sujaria o seu barco e partiu. O amor havia perdido as esperanças, não restava mais ninguém para ajudar. Foi quando passou um velhinho que sem custo o levou até o alto da montanha, era um homem velho, com aparência de cansado e ao chegarem no topo da montanha o amor saiu do barco e ao virar-se para agradecer à aquele bom velhinho, percebeu que ele havia sumido.
O amor não entendeu como podia ter esquecido de agradece-lo e até mesmo perguntar quem ele era, então resolveu perguntar a sabedoria quem era aquele bom velhinho. A sabedoria respondeu que era o tempo...
- O tempo? – perguntou o amor – Mas porque o tempo me ajudaria?
Quando a sabedoria respondeu-lhe:
- Porque só o tempo entende um verdadeiro amor...
O amor não entendeu como podia ter esquecido de agradece-lo e até mesmo perguntar quem ele era, então resolveu perguntar a sabedoria quem era aquele bom velhinho. A sabedoria respondeu que era o tempo...
- O tempo? – perguntou o amor – Mas porque o tempo me ajudaria?
Quando a sabedoria respondeu-lhe:
- Porque só o tempo entende um verdadeiro amor...