quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Eu e você
Coincidência ou destino?
Amor ou ódio?
Azar ou sorte?
Não sei, não posso explicar,
Não consigo
Às vezes preferia nunca ter te conhecido
Talvez por saber que,
Já não vivo sem você
Às vezes tenho ódio de ti
Por me alertar com o que já penso saber
Mas depois de um tempo
O ódio se foi
E ficou apenas o amor
Quando estou triste e deprimida
Ao te ver tudo passa.

Eu e você dois amores num só!

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

A UM AUSENTE

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.

Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enlouqueceu, enlouquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?

Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.

Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste